Nau de nassau


Ele é todo o dia, tudo o que eu quero ler, de braços abertos pra ser, ele é nacional. Sua palavra acerta no mar, um rastro só, compõe um caminho, em qualquer água é menino, certo na luz do luar. Minha janela de repouso, não me conhece, nem sabe que é Lenine, canção praieira de saturno, me ensina a pescar e me canta pra acordar. Ele é a própria lua esquecendo do nome, minha seta de lápis sem ponta, ele aponta a corda e não conhece esta vida, a vida que muda de planta. Ele é verde, cheiro de tempero de longe, daqui vejo seus olhos em montes, fechados sento e lhe deixo ouvir.

Comentários

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  2. Lindo!
    cada vez melhor, esta com mais sensibilidade... eu diria até que é outro "molde", outra parte de ti.

    bjos e continue escrevendo

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