Mesmo que eles fiquem ali. Parados com olhos de peixe afogado. Não me importa. Eles existem de alguma forma. Na mesa, dão boa noite de peito desfiado às cadeiras de praia.
Legumes coloridos iguais a sorrisos fotográficos. Disfarçam que gostaram dos presentes. Mas, cochicham aos seus, “eu paguei mais caro”. Posso entender a rota a seguir e o arroto preso também. Mergulhar mais fundo é trabalho pra quem mergulha. A gente não faz isso. Dá trabalho ser ventilado nas tempras.Dá trabalho dizer tempras.
Os trinta minutos estalaram pelos tilintares dos garfos. E das visitas estranhas que sempre dão uma passada. Dormi. No dia seguinte, fiz um molho vermelho e sem bóia nadei verde até chegar no caldo de um assado da mesa. E levando tomate. Eu tinha certeza que havia uma borda pra cruzar os braços. E tinha mesmo.
Aos vivos, mais vivos que os perus. Salve.


Comentários

  1. Continue escrevendo!
    aproveite os ingredientes que a vida te proporciona onde esta, para fazer seu melhor prato palavriado, e conte para o mundo em conto que conta as horas pra sumir e assumir sua missão. Não precisamos de luzes de natal para ser iliminados.

    Continue escrevendo!

    Tá cada vez melhor, sem rasgação de seda!
    Muito bom mesmo!

    ps. E as bos noticias?
    bjos na alma pra ser eterno

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  2. É para o incentivo e engradecimento da arte quando faço elogios a esta pessoa tão linda que é a Ju. Desde a Faculdade eu lhe disse que você tinha talento.... lembra-se? Está cada vez melhor, menina!

    Continue escrevendo... compondo... recompondo que isso é apenas uma de suas ARTES...rsrs

    Amei ... e espero que você receba todos essas palavras com humildade.
    É tudo muito PROFUNDO como a alma da artista.

    Beijos, te adooro! e você sabe disso.... (Ivanai)

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