Alguma



Um estado de álcool a vapor. É frase que começa um texto sem final. Este.
Livre como os bichos de Deus, sem medo dos que debatem sobre a intuição. Não pensei em um.
Na vontade de descobrir um véu certo. Vi o mar espalhando palavras sobre esta areia que escorre aqui.
Meus pedaços de prosa em vento se arranhando, se apagam, encarnados em folhas em branco pra se encontrar onde tiver que ser.
No balanço do estalar das teclas, só para exercitar. A linha em cima do morro está ali para passar o trem. Que passa. E sempre tem vaga para ser. Mas, onde deitaria para me livrar da mente?
Reler o que vi, seriam pedaços de prosa. Tem hora que não sai. E como faz, se ainda sim se quer dizer? Este verbo bonito é para ter sentido e eu posso ficar louca a qualquer hora. Em apenas uma vontade de conversar com a madrugada.
Mudei a vista do olhar e fiquei forte. Fui para a voz que me pertenceu, atraente em cima do barco, quase nos tocamos. Mas, ainda não é hoje. Todos gritam de fora: grita, pulsa, cai pra fora! Calma.
E sentindo toda a espuma de sal na boca. Não há diferença nisso para alguém que não seja tão importante como eu. Quando se quer se jogar, se vê muito mais. E aguarda-se mais um tempo que não é mundo.
Ainda que o teu bom gosto exige. A corrente credita suas economias, até no disparar de imagens que não aparecem na verdade. Um vento, um invento.Verso in uni-verso, venço.
Na descoberta do começo de um texto. Estes golpes são como a teoria do caos que irá sorrir ou chorar por estar viva. Quando morno, acaba ardendo sem estar ali presente
Ninguém tem paciência para um texto hermético. Também não há dica humana.
Mais experiência. Vontade acontece e não diz, faz porque ama.

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