Tempo. Dó. Ufa. Voltei. 

A flauta indiana vai tocando aqui. E a dor me volta pra nossa vontade de ser um livro. 

Não há referências, nem nada, só há (a flauta indiana no looping).

Fico feliz quando vomito, há algo singelo em vomitar pra alguém com uma lua em câncer. Eu não sei amar. CRedo. 

Era melhor não dizer nada. Agora o que se faz com esse R todo maiúsculo?! Um R assim com jeito de lugar errado...

Tem um teclar que ferra o "enter". Vc aperta e sua vida acaba. Veja bem, mesmo que você não goste de falar certos palavrões como este... Tem outra tecla que não aperta nunca e quando aperta, "ufa". Fudeu de vez.

Apenas um jeito velho de ferrar com a novidade alheia. Aleluia. E tudo novo de novo.

Tô aqui me "ufando" porque a flauta indiana me disse que era um sinal. E se você é como eu, você fica com aquela cara de sempre, procurando sinais em tudo.

- Chega!

- Pára!

É que eu não consigo cancelar um email que já "enterei". E agora fudeu. Mesmo. Agora ferrou de vez. Ela vai pisotear com o salto bem fino bem no meio do peito. E você?!Um prazer quântico.

Olha, você não precisa pensar em nada. Você não precisa e nem deve, me dizer tudo. Eu sairia correndo se fosse assim...Mas eu quero olhar para um sol generoso. Coisas que somente certas coisas podem fazer com quem está em estado de "vivência".

Pense no que não pensarei jamais, porque isso sim, seria muito legal. Algo estranho pra eu me surpreender de novo, isso sim, é o que mais amo em você. O silêncio da sua surpresa contida.

Vamos mudar de flauta, porque a música toca. Péra! Esta pêra não funciona assim. E você continua com vontade de comer pitangas do chão.

Sinto raiva e apreço. Raiva de tudo que mereço. Apreço pelo sabor da fruta que não se chama, se come. Tenho pressa de tudo, mas estou sem botões. E o vermelho versus azul, não fazem nada comigo. Socorro.

Se eu tivesse deixado aquele cara que tocou meu ombro ao menos dizer alguma coisa. Talvez seria uma santa coisa. Ou um inferno mesmo, vai saber. Tem gente que gosta do quente, mas não admite. Sou dessas.

A madrugada teve sonho esquisito. Era uma coisa de estar em Porto Seguro sem ter segurança. O violão tava comigo e eu tava estranha sem me tocar.

Sonho com o dia de casas felizes. Nossa, quantos telhados. Nem quero me lembrar do último e haja terapia. Toda vez que a câmera liga, um suor interno de café com açúcar. Aquele pão de queijo, poderia ser melhor e é assim que o "play vira start".

Agora tenho que achar uma imagem bonita, e o que era mesmo aquele termo? Aquele termo? Do povo que vomitava? Futurismo? Falaram que eu estava no futuro hoje.

Era hora de almoço, uma mesa e duas co's pra desfrutar. Veja, co's é um jeito amoroso de dar nome no que descobri recentemente..."codependentes"... Vc pode ser isso sabia? Sim.

Funciona assim, um dia vc acorda e entende tudo. É tipo um tamagushi, ou aquela coisa que acontece quando vc é adolescente nos anos 2.000 no Parque do Ibirapuera...Cristo, ainda bem que vc não veio, de volta, de novo não.

Não ia ser legal ver-te morrer do mesmo jeito. Não volta não, por amor a si. E nem quero me lembrar o que está por trás de Portugal, só quero pensar que foi legal, quando fui.

Socorro de novo. Agora que fui, espero ficar num docinho português qualquer na Bahia. Dentro de uma casa bonita pelo menos...porque chega de sonho com telhados estranhos. Eu tava quase indo, mais um gole e minha vontade de mudar de imagem.

- Chega!

_ Pára!

O Dia que vc patinar você vai saber, sim. Você precisa deslizar sob rodas num asfalto pra dormir melhor, porque agora você já está com sono! Vá, vá ler o que era você antes de tudo isso! Porque isso vai te empolgar e tudo que você precisa agora é isso mesmo, esta psicofonia de se arrepiar!

Sabe aquele tremor de quase sono? Eu não sei se você sente isso...vc quase dorme e sente sua alma saindo do corpo, é calma. Mas olha, tem as casas estranhas. aí também. Mas estas casas estão se mudando e eu queria que você se lembrasse do quarto e não tivesse medo dele!

Boa noite!

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